- Sabes, acabei por não me inscrever na escola de surf...
19 de novembro de 2011
Piadas "secas" # 005
- Sabes, acabei por não me inscrever na escola de surf...
- Porquê? Era muito caro?
- Não, não havia vagas!
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Piadas "secas"
Piadas "secas" # 004
Era uma miúda tão gira, tão gira que, quando lhe perguntavam a idade em inglês:
"How old are you?"
respondia sempre:
"I'm sexy years old!"
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Piadas "secas"
18 de novembro de 2011
Conceitos # 039
Há quem passe a vida a tentar salvar o seu semelhante e há quem passe a vida a tentar exterminá-lo. Ou seja, o ser humano, com idêntico DNA, pode deambular entre o espírito mais altruista e elevado e a condição mais abjecta e ignóbil!
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CONCEITOS
17 de novembro de 2011
Conceitos # 038
Se fosse crente, diria que Deus privilegiou o homem com a suprema virtude de poder amar um ser maravilhoso como é a mulher mas condenou-o ao mesmo tempo ao drama de passar a vida a tentar compreendê-la.
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CONCEITOS
5 de novembro de 2011
Economia # 002
SALTANDO ALEGREMENTE DE NENÚFAR EM NENÚFAR... A CAMINHO DO AFOGAMENTO!
Os figurantes (e figurões) do inefável painel de economistas, académicos da área de gestão, comentadores e editores de economia, constituem uma fauna que há anos não nos deixa em paz e perdeu por completo o sentido do ridículo. Não preveem (nem previram) o que quer que seja. Não acertam (nem acertaram) em nada que já não esteja (ou estivesse) demonstrado. Provavelmente auferem somas invejáveis pela difusão das suas ideias ou para fazer triste figura. (Quase) sempre ao serviço de inconfessáveis interesses.
Serve isto para referir que esta gente continua a insistir na estafada tese de que a resolução da crise reside, essencialmente, no aumento da receita (através da aplicação ad eternum de sucessivos pacotes de impostos, sobretudo para as classes mais desfavorecidas), na diminuição da despesa (através da destruição ou do estrangulamento do estado, sobretudo do estado social) ou da conjugação de ambos em doses q.b.
Estratégia essa que, levada às últimas consequências, conduzirá, por um lado, à perda de todo e qualquer poder de compra por parte dessas classes, à redução do estado a uma situação de “serviços mínimos” para tudo o que à vertente social diga respeito (mantendo-se apenas o estado no seu papel de ajuda ao financiamento dos grandes privados e à garantia da sustentabilidade da banca) e ao completo estrangulamento de qualquer veleidade no que respeita à recuperação económica.
Esquecem-se (ou talvez não…) estes iluminados que tal “solução” não passa de uma gota de água no oceano face ao essencial da questão:
· A saída da crise e a colocação de Portugal na rota do crescimento!
Desideratos esses que, não nos esqueçamos, numa economia liberal (é dos livros) competiriam, no essencial, ao sector privado.
Imaginemos, por exemplo, que se despedia metade dos funcionários públicos, muitos dos quais já próximos da idade de reforma. Não seria difícil prever que, não tendo o sector privado possibilidade de absorver qualquer percentagem destes funcionários (por reduzida que fosse), o desemprego dispararia para valores no mínimo entre os 25 e os 30%, os serviços públicos aproximar-se-iam do caos e as consequências a nível social entrariam em fase de descontrolo.
Imaginemos ainda, em tese, que os impostos atingiam os 100% e o estado desaparecia por completo. O crescimento económico claudicaria e as tensões sociais disparariam para limites insuportáveis de controlar. E depois, como consequência, o endividamento nunca seria sanado ou mesmo controlado (bem pelo contrário) e a economia desmembrar-se-ia.
Sem prejuízo de tudo quanto se possa e deva tentar junto das instâncias internacionais até ao limite das nossas possibilidades para a renegociação, perdão parcial ou reestruturação de uma dívida soberana em grande parte importada, que fazer então nestas circunstâncias, tendo em conta não só as nossas enormes limitações (estruturais) como a grave situação internacional (conjuntural, esperemos…)?
Portugal nunca sairá da crise sem crescer rápida e consistentemente.
· Sem crescer, pelo menos a 3 ou 4% ao ano!
E crescer a 3 ou 4%, independentemente de qualquer manipulação que se faça em torno das variáveis da “receita” e da “despesa”, mesmo tendo em conta, como é óbvio, a sua importância relativa. É que, por muito que nos esforcemos, não há muito mais a fazer por esse lado sem se descaracterizar por completo toda a componente social e económica.
E como poderá então Portugal crescer a 3 ou 4% com um tecido empresarial maioritariamente definhado e anacrónico, que há décadas “não sai da cepa torta”?
Obviamente que ninguém no seu perfeito juízo terá uma a solução milagrosa na gaveta.
Mas, algo se poderia fazer, se para tal houvesse vontade política, coragem face ao mar de lobbies instalados e sentido ético e social (qualidades essas que, obviamente, este inqualificável governo não tem). A saber:
· O incentivo à criação de unidades empresariais saudáveis, sustentáveis e competitivas, que promovam a produção - sobretudo industrial e não apenas os serviços - e a inovação, o emprego e a formação em detrimento de todas aquelas que não investem, não cumprem as suas obrigações fiscais, não inovam, não promovem e não criam lugares de trabalho. Apoiando decisivamente as primeiras, sancionando proporcional mas corajosamente as segundas;
· O incentivo à criação de PME’s credíveis, facultando-lhes o acesso ao crédito por parte do estado se a banca não privada não estiver à altura - depois de uma exigente e cuidadosa análise dos projetos - e permitindo-lhes assim assegurar níveis de capital suficientes, dinamizando a indústria, os serviços e o comércio de pequena e média dimensão;
· O incentivo à exportação, sobretudo através de mecanismos que promovam a divulgação de produtos inovadores, em mercados com características específicas e em áreas onde não tenhamos de enfrentar países para os quais não temos qualquer hipótese de concorrência, sobretudo pela via da mão-de-obra barata;
· A revitalização das pescas, da agricultura, do pequeno comércio, do artesanato e do turismo rural, procurando assim assegurar os recursos vitais de sobrevivência do País e reduzindo o dispêndio em divisas, ao mesmo tempo que se absorve alguma da mão-de-obra menos qualificada e com idades mais avançadas e se fixam as populações às suas origens;
· O repovoamento do interior com a promoção de novas indústrias em localizações estrategicamente mais adequadas, diminuindo deste modo os respetivos custos de produção em matérias-primas (perto das unidades de produção), transportes (reduzidos ao essencial) e mão-de-obra (privilegiando a local);
· Legislação e controlo apertado no que se refere à concorrência desleal entre as grandes superfícies e o comércio tradicional, sobrecarregando aquelas e aliviando este, numa estratégia de restabelecimento de equilíbrio;
· A taxação impiedosa, ainda que temporária, de todo o consumo de luxo ou topo de gama (veículos automóveis, iates, aviões, vivendas e outras habitações, equipamento informático, viagens e alojamentos, etc.) cujos preços se revelem desadequados e até socialmente ultrajantes numa situação de crise grave;
· Revisão/renegociação completa de todos os acordos relativos às parcerias público-privadas, com negociação de novas regras quanto a direitos e obrigações, regimes severos de penalização para não cumpridores dos objetivos a atingir - nomeadamente os prometidos lucros, prazos de execução dos trabalhos, etc. - e bloqueamento ou impedimento de todas as empresas privadas que, não tendo atingido tais objetivos, se neguem a corrigir as respetivas contrapartidas.
· A análise detalhada de todo o sector público, com estudos pormenorizados sobre as implicações a nível económico/social do encerramento intempestivo das empresas públicas ou a sua reconversão atabalhoada, nomeadamente com a dispensa de números elevados de funcionários. Isto é, não basta encerrar empresas e serviços públicos de forma cega e irresponsável, é necessário avaliar as consequências que tal implica, por exemplo, quanto ao número de horas perdidas e a descoordenação de trabalho sofridos pela população em geral e pelas empresas com o encerramento de tais serviços (transportes, telecomunicações, finanças, segurança social, estabelecimentos de ensino, etc.). Nenhum destes estudos está feito.
· O estabelecimento de limites salariais máximos adequados e limites aceitáveis quanto a outras regalias e mordomias adicionais - como veículos de luxo, cartões de crédito, viagens, alojamentos, ofertas, etc. - que não passam de vencimentos encapuçados, quer para o sector público quer para o privado - nomeadamente para os quadros superiores e de gestão - com agravamentos exemplares para os não cumpridores.
· Evitar a todo o custo a emigração de novas gerações com graus académicos superiores - em grande parte qualificadas com grande esforço do erário público – as quais, ao saírem do País, vão enriquecer economias muito menos necessitadas e empobrecer (talvez decisivamente) a nossa, agravando assim ainda mais o fosso entre ricos e pobres. Se parte do que foi feito até agora em Portugal não o foi da melhor forma, cabe a essas gerações inverter a tendência procurando injetar novas ideias e conceitos e não o fará, seguramente, trabalhando noutras paragens por largos períodos. Ou seja, contrariando a sugestão revoltante e imbecil do atual secretário de estado da juventude e desporto, reveladora da mediocridade confrangedora do tipo de espécimen que constituem este governo.
· A aposta decisiva no investimento público - sobretudo nesta fase de enorme pressão externa - que suporte e impulsione o crescimento económico e se substitua aos privados naquilo que eles não podem, não sabem ou não querem fazer. Pelo menos até que estes se convençam de que, se não investirem nem apostarem no médio e longo prazo e apenas se motivarem para o lucro fácil e imediato, aqui não terão lugar.
Tudo isto para além do muito que já foi sugerido noutros locais quanto a:
· taxação das grandes fortunas;
· combate à corrupção, à fuga ao fisco e à economia paralela;
· atenção aos sinais exteriores de riqueza;
· combate aos “off-shores”, à especulação bolsista e imobiliária;
impostos proporcionais aos lucros sobre a banca e as grandes empresas, etc., etc.
Claro que nenhuma destas (ou quaisquer outras medidas sugeridas por outras vozes muito mais credenciadas que a minha) terá a menor hipótese de vir a ser implementada por este “governo”.
O que se compreende. Não só porque se sabe ao serviço de que interesses “governa”, mas também porque é constituído, em parte por uma amálgama de garotos arrogantes que ainda há pouco jogavam playstation nas juventudes dos seus partidos ou se divertiam na queima das fitas, em parte por académicos arrancados ao remanso das suas cátedras, sem qualquer dimensão social nem experiência de gestão - muito menos em situações-limite -, em parte por figuras gradas dos aparelhos partidários, sem a menor experiência de governação nem qualquer ideia que escape ao lugar-comum, à frase feita e ao déjà vu.
Há ainda os que (como os ministros da economia, da educação ou da cultura), conquistaram o lugar unicamente em função do seu afã em denegrir o governo anterior e não por qualquer intervenção relevante ou experiência conhecida nas áreas para que foram indigitados.
E vários outros (ministros das finanças e da economia, por exemplo) que apresentam como sinal característico comum a completa frieza, insensibilidade quase mecânica e incapacidade de comunicação (alguns nem sabem ler fluentemente…) com que anunciam aos portugueses as medidas mais selvagens e inacreditáveis!
Distinguem-se do grupo - mas não pela positiva -, pela pose emproada e arrogante, um 1.º ministro, onde tudo parece estudado, premeditado e plastificado, inclusive a colocação de voz (como é sabido) e o ministro Paulo Portas, que dispensa apresentações e se encontra, por ora, quase sempre ausente em parte incerta.
Claro que este é um governo de um cinzentismo atroz, do qual não saiu até agora uma única ideia criativa para além de uma obsessão demencial em destruir a um ritmo avassalador tudo o que até agora foi construído e um de seguidismo vergonhoso quanto a todas as imposições externas - “troika”, instâncias comunitárias, FMI, Banco Central, Merkel, Sarkozy, etc., - sem uma única posição firme, diferente, corajosa e inovadora, que nos identifique ou caracterize como País.
Claro que caminhamos a “Passos” largos para uma via terceiro-mundista.
Claro que, se tudo continuar assim, este governo ficará conhecido na História como a comissão liquidatária ou o coveiro de um País secular.
Mas isso são, infelizmente, outros cenários.
Porque, aparentemente, a maioria dos Portugueses - completamente hipnotizada ou drogada, está de acordo com ele e recomenda-o!
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Economia
3 de novembro de 2011
Economia # 001
Tornou-se moda invocar pretensas dificuldades em proceder a despedimentos como uma das razões impeditivas do crescimento das empresas portuguesas.
Trata-se, obviamente, de um argumento falacioso, mesquinho e revanchista que tem, no essencial, dois objetivos prioritários:
Justificar a inoperância endémica de um grande número de empresários;
Proporcionar mecanismos legais às empresas para se livrarem de trabalhadores incómodos e/ou constituir uma prateleira de disponíveis para se escolher o elemento necessário para o trabalho necessário e durante o tempo necessário, sem quaisquer consequências legais ou pecuniárias para o empregador, como se de um parafuso se tratasse.
Alie-se a esta estratégia o propósito (a curto/médio prazo) de revisão da constituição e já pouco faltará – admirem-se! - para se avançar para a própria ilegalização do direito à greve como eventual imperativo de defesa dos “superiores interesses nacionais”.
Nem um só posto de trabalho se criará com tais medidas e nem um único dígito percentual se acrescentará ao crescimento económico. Bem pelo contrário, o exército de desempregados engrossará de imediato, ao mesmo tempo que aumentarão os lucros obscenos e a vida de nababos de alguns desses mesmos empresários.
Quanto aos outros - os empresários sérios, conscienciosos, cumpridores e criativos - não precisam de nenhum destes estratagemas capciosos para singrar no seu espaço.
Dito isto, bom seria, finalmente, que não nos esquecêssemos de duas coisas:
Nenhum trabalhador sente qualquer afinidade nem orgulho numa empresa que o pode pôr na rua em qualquer momento; logo, está-se marimbando – e com toda a lógica – para que ela tenha êxito ou não;
As razões de base para o nosso lastimável atraso económico não estão na dificuldade em despedir, nem nos impostos, nem na falta de produtividade, nem no absentismo. Disso mesmo se apercebeu Durão Barroso através de um estudo económico independente que encomendou enquanto 1.º ministro.
Uma das principais razões desse atraso (porventura a principal) está na confrangedora qualidade da maioria dos empresários portugueses, que não resistiriam ao mais elementar teste de competência e seriam - a existir justiça e lógica - dos primeiros elementos a ser dispensáveis.
Trata-se, obviamente, de um argumento falacioso, mesquinho e revanchista que tem, no essencial, dois objetivos prioritários:
Justificar a inoperância endémica de um grande número de empresários;
Proporcionar mecanismos legais às empresas para se livrarem de trabalhadores incómodos e/ou constituir uma prateleira de disponíveis para se escolher o elemento necessário para o trabalho necessário e durante o tempo necessário, sem quaisquer consequências legais ou pecuniárias para o empregador, como se de um parafuso se tratasse.
É uma visão medieval da relação laboral, que caracteriza perfeitamente uma grande percentagem do empresário-tipo português - bronco, inculto e insensível - e que terá como consequência um retrocesso social de décadas, porventura para limites que nem sequer vigoravam antes do 25 de Abril.
Com os atuais objetivos de reforma do Código de Trabalho que se perfilam no horizonte – despedimento por inadaptação e redução das indemnizações por despedimento para valores quase simbólicos – pretende-se anular por completo direitos sociais de salvaguarda conquistados a ferros, que defendiam em parte o trabalhador dos inqualificáveis atropelos e arbitrariedades (que mesmo assim se continuam a verificar em tantos casos) e reduzir o contrato de trabalho a uma convenção leonina que alinha de um lado todos os direitos e do outro todas as obrigações.
Alie-se a esta estratégia o propósito (a curto/médio prazo) de revisão da constituição e já pouco faltará – admirem-se! - para se avançar para a própria ilegalização do direito à greve como eventual imperativo de defesa dos “superiores interesses nacionais”.
Nem um só posto de trabalho se criará com tais medidas e nem um único dígito percentual se acrescentará ao crescimento económico. Bem pelo contrário, o exército de desempregados engrossará de imediato, ao mesmo tempo que aumentarão os lucros obscenos e a vida de nababos de alguns desses mesmos empresários.
Quanto aos outros - os empresários sérios, conscienciosos, cumpridores e criativos - não precisam de nenhum destes estratagemas capciosos para singrar no seu espaço.
Dito isto, bom seria, finalmente, que não nos esquecêssemos de duas coisas:
Nenhum trabalhador sente qualquer afinidade nem orgulho numa empresa que o pode pôr na rua em qualquer momento; logo, está-se marimbando – e com toda a lógica – para que ela tenha êxito ou não;
As razões de base para o nosso lastimável atraso económico não estão na dificuldade em despedir, nem nos impostos, nem na falta de produtividade, nem no absentismo. Disso mesmo se apercebeu Durão Barroso através de um estudo económico independente que encomendou enquanto 1.º ministro.
Uma das principais razões desse atraso (porventura a principal) está na confrangedora qualidade da maioria dos empresários portugueses, que não resistiriam ao mais elementar teste de competência e seriam - a existir justiça e lógica - dos primeiros elementos a ser dispensáveis.
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Economia
2 de novembro de 2011
Conceitos # 037
A verdadeira função dos pais não é transportar os filhos ao colo a todos os destinos mas sim ajudá-los a escolher a estrada certa para lá chegarem!
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