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15 de setembro de 2011

Política Nacional # 005

LIMITE DO DÉFICE 

REVISÃO CONSTITUCIONAL


A direita dispõe neste momento em Portugal de:

* Um Governo
* Uma maioria absoluta na Assembleia
* Um Presidente da República
* A maioria do Poder Local
* O controlo dos Media
* O controlo dos Tribunais
* O controlo da Economia

Falta-lhe, pois, muito pouco para reduzir os portugueses à completa escravidão política e social.

Dessas poucas coisas que lhe faltam destaca-se (e é crucial que se atente bem nisto...):

* A consagração do limite do défice na Constituição
* A revisão constitucional

E é por aí que esta direita mesquinha avança com "paninhos quentes", no sentido de obter um consenso com a oposição, nomeadamente com o seu principal partido, sem a aquiescência do qual tais objectivos não serão alcançáveis.

Espantosamente (ou talvez não), a actual direcção do PS (sublinho a "actual direcção do PS...) parece "concentradíssima" em caminhar a olhos vistos para a boca do lobo, preparando-se para negociar (a troco de quê?!) estes pouquíssimos trunfos que nos restam!
Miopia política? Ingenuidade? Pura estupidez?

Logo que atinja estes dois objectivos a direita fará o que quer do País, nomeadamente controlando os sectores estratégicos da economia, as empresas, a saúde, a educação, os transportes, a cultura, e vendendo ao desbarato tudo o que haja para vender e der lucro, como já começou abertamente a fazer.

Enquanto que os partidos à sua esquerda, PCP e Bloco de Esquerda, que há bem pouco tempo ferviam numa histeria anti-socratista e foram objectivamente co-responsáveis pela subida da direita ao poder, parecem hipnotizados pela ladaínha de Passos Coelho e seus pares, não sendo raros os enternecedores momentos de (quase) convívio entre ele e esta "oposição de trazer por casa". Uma vergonha!

Sobrará, para a esmagadora maioria da população, uma espécie de filosofia de "sopa dos pobres", isto é, o mínimo para não morrer de fome.

Estaremos todos cegos e dispostos a dar o oiro (que resta) ao bandido? Lamentavelmente parece que sim, a avaliar pelo ensurdecedor silêncio com que acatamos este verdadeiro assalto.

E a esperança que esta esquerda e este povo acorde...se já não morreu para lá caminha. E a "Passos" largos!

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